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Durante uma entrevista à BBC, Kaz Hirai, diretor geral da Sony, defende sua empresa e afirma que a "invasão de redes não é um problema restrito à Sony, mas sim, um problema que está inserido na sociedade". Ele explica que todos os dias diversas empresas, até o FBI são hackeadas, portanto, não somente estas companhias como as próprias pessoas devem estar atentas a seus dados, tendo necessidade de ajuda de órgãos governamentais e do poder judicial em certos momentos. “Isto precisa ser um esforço mundial”, completa.

Ele ainda revela que, apesar dos esforços realizados pela empresa nos últimos meses, talvez nunca seja possível descobrir quem realizou ou os dados totais que foram acessados durante o ataque feito por hackers à rede online PSN, em abril deste ano.Publicar postagem

Hirai conta que as pessoas que invadiram os servidores tiveram ótimas habilidades em esconder seus rastros, tor

nando quase impossível sua verdadeira identidade. Em relação as informações pessoais, mesmo após todo este tempo, não é possível apontar quais dados das contas foram acessados. De acordo com ele, pode ter sido apenas o nome, o telefone ou até mesmo a conta inteira.

Os dados cartões de crédito são outra incógnita, pois, Hirai aponta que até o momento não existem indícios que foram acessados, mas que, a Sony mesmo assim não descartou a possibilidade e por isto, informou ao usuário.

Por fim, ele defende mais uma vez a suposta demora em relação ao anúncio da proporção dos serviços afetados pela invasão, onde afirma que a Sony foi agressiva e tentou informar os seus clientes o mais rápido possível. Um dos motivos que tornaram este anúncio mais demorado, segundo ele, é a legislação de certos estados nos Estados Unidos, pois, eles exigem que certos dados sejam disponibilizados antes que uma afirmação como esta seja realizada.“Nós queríamos ter certeza que todos estes requerimentos fossem atingidos, além de, obter o máximo de informação para nossos clientes antes de qualquer coisa”, finalizou.